segunda-feira, 12 de julho de 2010

Repentes...


De repente não é nada.
De repente é só vontade de sei lá. Mas de repente essa vontade se torna evidente e meu coração já não consegue disfarçar.
De repente eu tente mudar...ou não consiga.
De repente as coisas mudam..mas sempre voltam. De repente eu sinta que meus sonhos não estão se findando...só transcedendo ou se misturando.
De repente meu amor não está esfriando, só não consegue se externar...ou tem medo de se mostrar diante dos holofotes...
ah!a minha alma!como és traiçoeira e perversar..dos mesmos mal pensamentos alheios se alimenta e se torna veneno-antídoto, antídoto-veneno. A inveja e a dureza são sentimentos vis que corroem o coração mais doce e o torna seco e protegido contra sentimentos leais.
Como gostaria que minh'alma não se embebedassem por essa chuva de amargura..pior amargura é não ser gerada dentro de si, mas de fora pra dentro, de amigos para amigos...de lealdade para infidelidade.
Ah!essa minh'alma! Quando se sentirá segura, livre de traições e sentimentos facciosos?!
Cadê os sonhos outrora inspirados por palavras vãs e doces? ah!esse veneno...primeiro dá com amor depois tira com sorriso esbravejante e espumoso...
Quero sonhar os Teus sonhos!...mas eles estão tão longes...quando minhas mãos parecem tocá-los, areias secas e quentes afastam de meus dedos!
Ah!!!Até quando?!?!!
Espero com paciência pelo sorriso eterno, despreocupado com retornos, livre de autocentrismo...sedento pelo meu amor...ah!como eu gostaria de saber externá-lo...mas como, se toda vez que ele ebuli da minha pele aparece com rigidez o desagrado...
A cura. Ah! esta sim!meus dias anelam por sua docura sem barganhas, somente deseja a minha liberdade.

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